30 dezembro 2006
Final countdown
Ano Velho vai-te embora
Lá se passou mais um
Velocidade que se ignora
Bom Ano Novo para quem quiser e o puder ter
22 dezembro 2006
Eh pá, é Natal
O frio junta em dois o calor
E quando se procura a verdade
Em qualquer sítio se encontra o amor
Bom Natal, Feliz Natal, Amor Total
16 dezembro 2006
Luz e cor
30 novembro 2006
A minha alegre
22 novembro 2006
Azeite

Tempo da apanha da azeitona.
Boa produção este ano. Alguma ainda verde, mas de boa qualidade. Os lagares, certificados e sob alçada de directrizes europeias e alguma impáfia de rei, abusam na funda de azeite a dar aos produtores: sete. Já vi anos mais ruins em que se atingiam dez a doze. E no tempo dos capachos e prensas lembro-me de ser cinco a seis por fanga.
A continuar assim mais vale arrancar as árvores centenárias e depositar sementes de cultura arvense para produção de madeira ou pasta de papel.
Os monopólios e cartelização nunca servem os interesses das populações.
À atenção dos responsáveis da Agricultura.
16 novembro 2006
Revolution of the mind

Algo vai na sombra do outeiro seco que envolve a semente do desespero e deixa um rasto de ambição incontrolável. Então já não chega o que ficou para trás? Deixem a paixão no canto escuro do baú. Não quero nada que me seja oferecido, tenho que lutar por isso, ou não. Ficar quieto e mudo, ouvir o silêncio das brancas ondas sonoras.
14 outubro 2006
Outono
Mas o sol quer contrariar essa tendência com os seus raios de sagacidade de não esmorecer as ideias e a vontade de ultrapassar obstáculos.
Nestas manhãs frescas de tardio estio, vemos aproximar-se o manto da nuvem do Oriente mas, há que dissipar trovoadas e ver por entre as folhas que teimam em não tombar ao sabor do vento norte e da debandada das aves rumo a Sul.
O Oeste também nos diz que será dali que vem a nova herança de vida.
23 setembro 2006
22 setembro 2006
Sol
Do pouco que consegui ver, aquilo é quase só malta que se dedica à autopromoção. Vamos lá a ver se o webmaster põe alguma ordem naquilo!!
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/
Digam qualquer coisa
20 setembro 2006
Ainda ontem voava nas asas do sol
Na solidão da tua companhia
Há que eras o calor não sentia
A brisa do vento suão soprou
E a calma das tardes do Alentejo
Onde nas ondas de calor teus olhos vejo
E subo ao alto do monte crestado pelo fogo
12 setembro 2006
30 agosto 2006
Hot in low ground
As folhas das laranjeiras já nem para infusão servem. E o dinheiro nem para água dá.
O pó seco da estrada mete-se na garganta sequiosa por 1 cervejola.
As conversas surdas dos entendidos na matéria da inovação e melhoramentos entopem os ouvidos com cerume azedo, que infecta os neurónios já mais negros que cinzentos.
O tempo dirá se chegaremos ao Natal.

18 agosto 2006
Isto aqui assim

O grupo da Linha ataca outra vez.
Da linha Verde do Metro, se é que me fiz entender. É o ataque ao poder que sempre criticaram e do qual nunca fariam parte pelas ideias retrógadas e sem sentido de amizade. Vamos lá a ver se a queda que irão ter chega para os fazer voltar à realidade dos factos. Especialistas em tirar tapetes e em cuscovilhices de velhos do Restelo versão Janelas Verdes (mau!!) à Lapa, com a benção do Capitão Gancho.
Lá temos que ter mais uma grande dose de paciência. Só é pena os amigos terem algum receio de enfrentá-los. Coisas da idade e da conjuntura.
Bom, vou apanhar o avião para o novo aérodromo de Ponte de Sor, que para lá, ao menos, ainda não há um controle apertado das bagagens de mão, senão não podia trazer os 5 litros... de azeite, ou estavam a pensar noutra coisa.
03 julho 2006
01 julho 2006
Sr.Ivanov
07 junho 2006
03 junho 2006
Corfebol!!
Neste fim-de-semana, precisamente no dia de hoje disputa-se em Almeida a final da taça de Portugal entre o Clube Corfebol de Oeiras e o Nucleo de Corfebol de Benfica. O CCO foi o campeão nacional este ano e e o NCB foi o campeão na passada época.
A Inês joga no CCO e também é atleta da selecção nacional.
A 10 minutos do final da partida, a Inês é a melhor marcadora com 4 golos.
A 5 minutos do fim, o André do CCO marcou um golaço.
Já vos digo o resultado.
......................................
.....................................
1 minuto e 30 para o fim
Resultado final e vencedor da taça:
CCO-13 NCB-7
Vencedor

28 maio 2006
Abutres no Alentejo??

Não sei se foi do calorão (37.ºC) ou do almoço, mas hoje dei comigo a olhar para o céu e vejo um bando de aves, entre 8 e 1o, que, assim de repente, pareciam abutres a rondar a carniça!!!! Após alguma concentração, vi que estava em pleno Alentejo e por lá só há abutres sem asas, portanto, o que seria?? Eram cegonhas a gozar os prazeres das correntes quentes para as quais espreguiçavam as suas longas asas de pontas negras. Estavam com pouca vontade de ir até França buscar mais crianchinhas!
21 maio 2006
Maio, mês das flores e cores

Próximo fim-de-semana outra vez de volta ao meu terreiro de terras secas e brisa sufocante onde só as vacas louras sobrevivem.
As flores lavam-nos os olhos com suas pétalas de brilho mate, e dão alimento aos insectos que cruzam os ares cheios de luz.
16 maio 2006
Tensão em alta

Virá o dia em que não haverá dia que o sol nasça sem a nuvem da desgraça e do seu alegre companheiro: o complexo da PDI.
Não sei se é do dia-a-dia de incerteza do futuro do emprego, ao que se junta este tempo primaveril carregado de pólens e de nuvens que batalham para descarregar um trovoada seca para nos aturdir as ideias e a vontade de produzir trabalho ou ter mais um pouco de paciência para a luta contra o "deixa andar que eu quero é a reforma", mas a irmãs sistólica e a diastólica teimam, ao que sinto, em apertar com a circulação e trânsito sanguíneo que o meu coração tenta fluir da melhor maneira e não contando com a ajuda das pernas cansadas.
10 maio 2006
08 maio 2006
Quando quatro quadrilhas quebram quadros.

A caminho da veterania nesta vida de peças de automóveis, a crise que nos atravessa o espírito, põe-nos a andar em duas rodas, para tentar encontrar o caminho certo.
Depois há quem diga que não vale a pena lutar contra ventos e marés de veteranos mais veteranos que nós.
Algo como o comodismo e aproveitamento de situações para proveito próprio, só cria revolta e ajuda a baixar ainda mais o moral.
O melhor era sairem da berma da estrada...
06 maio 2006
Olhai os lirios do campo

E vês as tuas sombras negras ao longe
Nunca foste aquilo que não quiseste
E tens que voar para perto das nuvens carregadas de gelo
Para ver se de descobres a vítima que fez o apelo
Senão mais valia teres estudado para monge
Flor bela que escreves com teu aroma
Onde a abelha busca o teu pólen doce
Espantou o sol até que a luz se fosse
Pois a lua ainda só vem em Roma.
Fome Negra

Freguesia de Galveias, esta terra manhosa, fica na margem esquerda da ribeira do Sor, antes de se começar a formar a barragem.
Fértil em mato, tojos e outras culturas arvenses sem qualquer proveito que se veja. Propício a fogos e a canseiras, já foi habitado por ganhões e jornaleiros, que conseguiam extrair desta terra árida o seu sustento alimentar, ns primeira décadas do século XX.
Há uma dúvida que me acompanha: será que o nome que lhe foi dado terá a ver com as dificuldades que haveria em trabalhar a terra, que pouco tem a ver com a paisagem alentejana, de típica planície, e em que a fome era negra depois de um dia de labuta?
04 maio 2006
Maio, mês do coração
Temos que saber se falamos do coração físico, se do psíquico, pois ambos são difíceis de manter em boa forma. As mesmas situações tanto podem afectar um, como o outro, mas a maneira de recuperar a forma são distintas, na forma e no conteúdo.

Lentamente subo a colina
Para apreciar a paisagem
Para beber água da mina
Tenho que levar sede e coragem
Gosto pouco da viagem
Porque aumenta a adrenalina
Só quando vejo que não é miragem
Te vejo em cada esquina
30 abril 2006
28 abril 2006
Ao que isto chegou

O que chegou ao fim, para já, foram metade do período de férias. Ainda se mete o fim-de-semana pelo meio (ainda por cima de 3 dias), mas lá vamos novamente para a luta.
Foram 17 dias passados no Cansado, a trabalhar alguma coisa, algum descanso físico e moral, mas ficou algo por fazer, que seria, talvez, o mais importante, que era a resolução da concessão da sepultura dos meus avós e que, possivelmente por inépcia dos serviços camarários, não ficou claro que ela já tivesse sido feita pelo meu bisavô, António Manuel Roças, que fez a compra no distante ano de 1923. Segundo os serviços, temos que achar todos os herdeiros vivos do meu bisavô para que assinem uma declaração prescindindo dos direitos à sepultura para que ela possa ficar em nome da minha mãe. Burocracias!!
No meio disto tudo, consegui saber o nome dos pais da minha avó Maria Trindade (mais conhecida por avó Dade), que são: Francisco Pascoal de Mira e Trindade Alexandrina. Tenho já uma árvore genealógica muito completa, mas vou prosseguir as investigações.

25 abril 2006
Cortiças e Lda.
08 abril 2006
Vamos lá embora
Não tentem fazer contas às horas, que o tempo é coisa que não conta na poeira do horizonte. Uma caminhada ao barroco do Bufo, logo a seguir ao Freixo, onde o eco faz vibrar as folhas ressequidas, dá-nos aquela saudável dor na barriga das pernas e fluir o sangue na aorta.
Vi um ninho de mafagafe
Com sete mafagafinhos
Quando pia a mafagafe
Piam os sete mafagafinhos
Vê lá tu se consegues
Com teu sorriso de ânsia
E vê lá não escorregues
Na casca da melância
Corre o rio pela planície, à procura de companhia, que nem as curvas nem os aterros conseguem demovê-lo de se juntar à ribeira para viverem juntos até à foz.
06 abril 2006
Balas e bólides

Num belo dia de Primavera ia o Sr. Rui a conduzir o seu Fiat 126 a caminho do Cansado, com o acelerador de mão activado, para não cansar o pé, quando se fez uma paragem técnica para abastecer os ocupantes do pequeno bólide e para dar descanso ao mesmo, que a temperatura nesse dia estava um pouco elevada para a época. A fonte tinha uma àgua muito boa (ainda a deve ter, se os qímicos não deram cabo dela). Nunca mais lá passámos pois, com a nova estrada de Sta. Justa, poupa-se nos quilómetros e no tempo.
Bolas para isto, que agora a electronica dá-me cabo do juízo e da paciência.
04 abril 2006
10 anos é muito tempo
A vida é mesmo isto. Quando temos 10 anos queremos ter 20.
Quando temos 20 anos queremos ter trinta.
Quanto temos trinta...... era bom que o tempo parasse.
Quanto temos quarenta, já não há muitas opções, até escrever já se torna mais lento.
Daí para a frente, queríamos é ter outra vez 10 anos, para tentar aprender coisas que a sorte ou a casmurrice fez passar ao lado.
Desculpem lá, mas isto é da P.D.I.
03 abril 2006
Gaita!!!!!!!

- Orquestra formada em Novembro de 1942 com o nome de Mindagos. Após algum tempo de inactividade reaparece em 1977 com 15 elementos. Um ano mais tarde passa a chamar-se Orquestra de Harmónicas de Ponte de Sor.
- Em 11 de Novembro de 1992 é constituída por escritura pública.
- Não cobram cachet pelas actuações, vivendo de apoios das seguintes entidades:
Câmara Municipal de Ponte de Sor, Junta de Freguesia de Ponte de Sor, Secretaria de Estado da Cultura,s INATEL, Leadersor.
- Todos os anos, às 00H00 do dia 1 de Dezembro, percorrem as ruas da cidade a tocar o Hino da Restauração. Presentemente a Orquestra é formada por 20 elementos.
Submarino amarelo

A alma dos Beatles era toda pé descalço
Estava eu na EN.2 à espera de boleia para ir até Fronteira, quando aparece o Sargento Pimenta carregando o seu trombone, assoprando:
"Tá um calor do caraças aqui neste teu Alentejo; sabia bem agora uma Guiness fresquinha."
E eu que pensava que os ingleses bebiam cerveja natural!!
02 abril 2006
Fronteira
Quem quiser visitar aqui vai o link:
http://ultimafronteira.blogspot.com/
Um pouco de tudo sobre o país e o Alentejo.
01 abril 2006
Just a glimpse of a way in

Dia que foi de trabalho, mas recompensado com a já famosa sardinhada com feijão frade e a salada bem temperada pela Raquel.
Foi pena a motosserra ter-se ido abaixo com tanto esforço. O velho tronco de sobreiro consegui resistir aos avanços dos dentes rapidíssimos.
Aproxima-se a Páscoa. Mais uns dias no meu Cansado energético. Alguma tarefas para fazer e umas pilhas para recarregar. Mais vale um dia de trabalho árduo no Cansado que dois nas praias poluidas da Costa.
Not all the braves are going to battle.
Esoterismo

A velha casa do pastor envelhece e adoece por cada dia que vê passar, espirrando mágoas e limpando o pó do caminho.
Só tem por companheiras as figueiras espinhosas que dão frutos carnudos e melosos.
Um mestre de Feng Shui teria aqui um trabalho árduo para devolver à velha habitação todas as energias que as pessoas, os animais e a dureza do ambiente lhe tiraram, década após década.
Contra geadas frívolas, contra trovoadas barulhentas, contra a vontade da passarada fazer o ninho, contra o calor ofegante, contra as chuvadas renovadoras, contra os copos de vinho sem-fim, contra o progresso inevitável, a carta esotérica de melhoramentos globais, trariam alegria à velha estrada de pedras roliças que nem as rodas das carroças, dos tractores, das bicicletas, nem o pisar constante de dias e dias a fio, as faz quebrar da sua irritante e desconcertante habilidade para nos tentar inflingir com as agulhas invísiveis da guarda avançada, que são essas resistentes figueiras da Índia.
Sob o olhar destruido do velho palheiro sem tecto, espera que não a deixem sozinha na luta contra inimigos fiéis, ou será que a aguarda o mesmo destino de ficar sob a luz das estrelas?
Feng Shui do longíquo oriente, traz-me a leveza do sol nascente, mas não me leves as minhas velhas e orgulhosas figueiras.
31 março 2006
Cuidado com o dia de amanhã
Já sabem, se alguém vos disser que ganhou o Euromilhões, desconfiem.
Se ouvirem dizer que há que mudar a hora, olhem que foi no outro fim-de-semana.
Se o Multibanco me disser que o saldo cresceu, erro informático pela certa!
Se a Greta Garbo aparecer no Dança Comigo, teia de aranha na TV...
Se virem um elefante a pedalar numa bicicleta, acordem que já é de dia, ou de noite
Corram se o cão não ladrar.
Se o homem do talho vos disser que não há hamburgers por causa do H5N1, não comprem uma alheira para o jantar.
Nunca sigas a estrela polar ao meio-dia.
E, já agora, não digam sabujices.
Não escrevo mais nada que está aqui pela frente um melgaço a buzinar chinfrinices e não me deixa concentrar na publicação do melhores argumentos do .... olhem já nem sei qual era o sentido que queria dar a isto.
Raios e coriscos
30 março 2006
Grrrrrrrrrrrrrrrr!!!
Tem razão de ser aquela máxima: ou há moralidade ou comem todos. Mas para comer aquilo que te apetece, tens que saber cozinhar, ou conhecer um bom cozinheiro, senão passas uma fomeca desgraçada.
Sal, pimenta e cominhos
Temperam a carne e pensamento
E as palavras levadas pelo vento
O sol da Primavera
Traz a luz e os passarinhos
Dos fracos não reza a história
Nem que se esforcem pela quimera
Tenho o passado na memória.
29 março 2006
Rima alentejana
Três copinhos de aguardente
Estas cachopas de agora
Fazem andar um homem quente
Um copinho, dois copinhos
Três copinhos de licor
Levas com um banco nos cornos
Passa-te logo o calor
"Idos de 70, Colégio Rainha Santa, Rua dos Trigueiros, Fronteira
28 março 2006
Dia grande
Para começar, o Ruizzola faz hoje 30 primaveras. Não é todos os dias que temos um irmão a fazer 30. Espero que daqui a outros 30 ainda cá estejamos.
Depois, joga o Benfica com o Barcelona para os quartos-de-final da Liga dos Campeões. Vamos ver se conseguimos parar aquela rapaziada. Vai ser difícil, mas já limpamos o grande Manchester United e o campeão em título, Liverpool. A Marlene (Nuno Gomes) não joga. Casa muito mais que cheia.
SLB, SLB, SLB, SLB, Glorioso, SLB.
Espero que o Benfica dê uma prenda em beleza, no aniversário do brother. Força aí.
27 março 2006
Tramaga

Conforme o prometido da explicação do aparecimento do topónimo Tramaga, vejam o que a Wikipedia tem sobre o assunto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tramaga
25 março 2006
24 março 2006
Toponímia
Os dados que apurei são estes: o meu bisavô, António Manuel Roças, terá estado na origem da criação do topónimo Tramaga. O que consta, segundo um investigador do qual me escapa agora o nome ( a que nem uma nova pesquisa googliana! deu resultado), é que ele, agricultor do Cansado, em conversa com outro da Água-Todo-o-Ano, num dia primaveril à beira do rio Sôr e apreciando a paisagem cultivada da forrageira tramaga, saiu-lhe esta: " que terra de tramaga". A medida que as pessoas foram contruindo as suas casas junto ao leito do rio, começou a ficar conhecida como Tramaga, muito conhecido pelos seus moinhos de água.
Fica prometida uma investigação mais aprofundada, da qual vos darei conta num próximo ... ahhh... post. OK
23 março 2006
Brasão

Em seu castelo de água, com gestos de barão sem feudo, vigiando os abutres, estava o pescador de sonhos, vendo a vida passar e navegando no seu barco apodrecido pelas algas recolhidas desde que chegou às planicies sem fim.
O rio calmo abre caminho pela areia dourada, arrastando as palavras sem sentido, no seu espelho passam as horas da sesta e da paixão.
A ponte onde se cruzam trabalhos sem fim, abranda o curso alegre nascido na nascente das entranhas estranhas da colina longíqua, ganhando novas ondas de emoção até se juntar ao irmão do sul, ganhando força de afluência e perdendo a sua raiz de pureza da criação.
22 março 2006
Águas calmas

Ribeira do Sôr - Águas calmas da ribeira do Sôr quando os dias de Primavera se aproximam e a vontade de sentir as abelhas em busca do pólen são mais fortes que a de desaparecer no meio da selva citadina.
Achigãs, barbos e bogas saltam por entre o reflexo do sol matinal. Galinhas de água fazem o ninho no sossego dos salgueiros, fugindo ao sol primaveril e aos predadores em alerta.
Só me chateia é a rinite alérgica que me traz lágrimas aos olhos felizes, só compensado pela brisa fresca embalada pelo crepúsculo da madrugada sonolenta fugindos dos primeiros raios da manhã.
Ponte do Sôr que ficas aqui tão perto, guarda a água que corre sem pressas para o Sorraia, e espera por mim na Páscoa.
21 março 2006
20 março 2006
19 março 2006
Sozinho em casa
Está quase a acabar mas para a semana há mais
Esta Quaresma tá uma maravilha.
Estou quase a ir de férias.
18 março 2006
Só sei que nada sei
O pássaro ferido, a brisa estival, a poeira do caminho, a cobra esguia, a fruta que amadureceu, a formiga laboriosa, a teia orvalhada, a amizade perdida, a bolota agridoce, o medo da felicidade e a cerveja geladinha.
Isso só quando nada te impede de o fazeres.
Crash??
Vou pesquisar.
É que esta cena nem publicas as fotos do blogger.
Será que crashou o server?? Secalhar é o bruxedo dum calmado corno. Um bj para a minha mãe.
Afinal parece que tinha que fazer um refresh.
Fim
Aqui estamos nós a recuperar da semana mas com vontade de ir ver o céu azul do nosso velho ambiente juvenil.
Enquanto não, vamos escrevendo para nos situarmos lá.
Até breve.
17 março 2006
Aonde Deus viu a libelinha
Esta máquina está 1 pouco atrofiada à conta dos downs.
Como diriam os compadres: " a mula tá-lhe dando palha".
Arre macho!!
Paz de espírito!

Final de Agosto! Final do dia!... Cheira a pasto ressequido pelo calor que tentou todo o dia incendiar o chão... A terra aspira por água e pela frecura que a lua trará....
Apesar do ar sufocante, o meu espírito sente-se em paz!
Só no Cansado me sinto assim... É a paz que o sossego e a distância da civilização permitem.É a paz das coisas simples. É a paz pelo tamanho do céu, pelo pó dos caminhos, pelo coaxar das rãs, pelo sombreado dos bandos de aves...enfim, uma paz só perturbada pelo rodar dos motores que passam de vez em quando na estrada, na pressa do progresso e da afirmação pessoal... mas os olhos podem sempre procurar sossego nos recortes do horizonte, antes que a paisagem seja moldada pelo perfeccionismo egoísta do homem...
Será sempre o meu Cansado, o das férias, o do cheiro do pão, do chapinhar nas poças... o das primaveras indescritíveis, onde o verde a frescura e gargalhada dos jogos da apanhada aconchegam as minhas lembranças de infância, os sons e cheiros que a minha infância guardou e que eu vou sempre buscar quando preciso de.... paz de espírito!
Cansado lhe chamam... mas esse lugar é fonte de energia, de paz e de sorrisos... é banal mas as palavras não conseguem compor o seu retrato.É o retrato que todos os que já lá estiveram por uma semana terão num cantinho do seu album de recordações.